Tuesday, March 27, 2007
Internacionais da Eritreia pediram asilo a Angola
Seis jogadores da selecção da Eritreia, que domingo passado defrontaram e perderam (1-6) com Angola, num encontro de qualificação para a Taça das Nações Africanas, aproveitaram a estadia em Luanda para pedir asilo político às autoridades angolanas. De acordo com a imprensa local, os internacionais evocaram razões de insegurança e violação dos direitos humanos como factores justificativos para pedir asilo, recusando regressar ao seu país com a restante comitiva da selecção. "Posso confirmar que seis jogadores pediram asilo e estão sob custódia das autoridades angolanas", declarou uma fonte ligada às Nações Unidas, citada pela agência Reuters.
Monday, March 26, 2007
Saturday, March 24, 2007
NBA- KOBE BRYANT VOLTA A ATINGIR 50 PONTOS
Pelo quarto jogo consecutivo, Kobe Bryant voltou a atingir a marca dos 50 pontos, desta feita na vitória dos Lakers ante os Hornets (111-105), alcançando um feito até agora exclusivo de Wilt Chamberlain.
AP Resultados:Philadelphia – Charlotte, 106 - 97
Indiana – Miami, 95 - 70
Toronto – Denver, 121 - 94
Cleveland - New York, 90 - 68
Boston – Dallas, 95 - 109
Atlanta – Portland, 100 - 102 (a.p.)
Orlando - New Jersey, 90 - 82
New Orleans - LA Lakers, 105 - 111
San Antonio – Detroit, 90 - 89
Seattle – Minnesota, 85 - 82
LA Clippers – Utah, 104 - 72
Golden State – Washington, 135 - 128
Sunday, March 18, 2007
Fidel Castro pode regressar ao poder
O Presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcon, disse que Fidel Castro estará em perfeitas condições para se candidatar à reeleição ao cargo de deputado, primeira etapa para a recondução à presidência.
Segundo o sistema eleitoral de Cuba, o chefe do estado é eleito pelo Parlamento e o processo terá início dentro de alguns meses.
O líder cubano não é visto em público desde que foi submetido a uma delicada intervenção cirúrgica em Julho do ano passado.
As declarações de Alarcon foram feitas depois de uma sessão parlamentar para discutir as próximas eleições.
"Em Março de 2008, Cuba estará pronta a realizar eleições que deverão incluir Fidel Castro", disse Alarcon.
O chefe do parlamento cubano disse que Fidel Castro se estava a concentrar na recuperação e reabilitação de modo a poder candidatar-se à reeleição como deputado.
"Ele não abandonou as suas funções, tem tomado parte nas principais decisões e assumido as suas responsabilidades de uma forma diferente porque está doente, foi submetido a uma intervenção cirúrgica e está a recuperar. Até que ponto e de que modo e quando irá voltar a fazer as coisas como dantes é algo que lhe caberá decidir", disse Ricardo Alarcon.
O processo de escolha de candidatos à Assembleia Nacional começará dentro de poucos meses e segundo correspondentes, será o primeiro passo para a recondução do líder cubano que é eleito pelos deputados e não directamente pelo povo. Apenas podem concorrer candidatos aprovados pelo Partido Comunista.
O presidente do parlamento disse que tem mantido frequentes contactos com Castro nos últimos tempos e acrescentou que apesar do líder cubano ter cedido o poder ao irmão, não havia renunciado.
Alarcon não explicou se Raúl Castro permanecerá no poder caso Fidel recupere o suficiente para retomar funções a tempo inteiro.
O líder cubano não é visto em público desde que foi submetido a uma delicada intervenção cirúrgica em Julho do ano passado.
As declarações de Alarcon foram feitas depois de uma sessão parlamentar para discutir as próximas eleições.
"Em Março de 2008, Cuba estará pronta a realizar eleições que deverão incluir Fidel Castro", disse Alarcon.
O chefe do parlamento cubano disse que Fidel Castro se estava a concentrar na recuperação e reabilitação de modo a poder candidatar-se à reeleição como deputado.
"Ele não abandonou as suas funções, tem tomado parte nas principais decisões e assumido as suas responsabilidades de uma forma diferente porque está doente, foi submetido a uma intervenção cirúrgica e está a recuperar. Até que ponto e de que modo e quando irá voltar a fazer as coisas como dantes é algo que lhe caberá decidir", disse Ricardo Alarcon.
O processo de escolha de candidatos à Assembleia Nacional começará dentro de poucos meses e segundo correspondentes, será o primeiro passo para a recondução do líder cubano que é eleito pelos deputados e não directamente pelo povo. Apenas podem concorrer candidatos aprovados pelo Partido Comunista.
O presidente do parlamento disse que tem mantido frequentes contactos com Castro nos últimos tempos e acrescentou que apesar do líder cubano ter cedido o poder ao irmão, não havia renunciado.
Alarcon não explicou se Raúl Castro permanecerá no poder caso Fidel recupere o suficiente para retomar funções a tempo inteiro.
Thursday, March 15, 2007
Professores caboverdianos à beira da greve
Em Cabo Verde a situação sociolaboral continua na ordem do dia, com o governo e os sindicatos a darem mostras de estarem desavindos.
Depois da greve de dois dias dos enfermeiros realizada no início esta semana, está em preparação outra greve, também de dois dias, desta feita dos professores.
Mais para adiante, os sindicatos acenam com uma paralisação geral como forma de levar o governo do primeiro-ministro José Maria Neves a aceitar as reivindicações dos trabalhadores.
A situação sociolaboral em Cabo Verde parece estar a atravessar o seu pior momento dos últimos 10 anos.
Última tentativa
Esta quinta-feira os sindicatos e o Ministério da Educação efectuam mais uma ronda negocial para ver se chegam ou não a acordo em relação a uma série de reivindicações que se prendem com a melhoria salarial, carreiras, redução da idade de reforma dos professores, etc.
Trata-se esta de uma última tentativa de diálogo entre o governo e os sindicatos.Mas pelos sinais já emitidos é pouco provável que se chegue a um acordo.
Na ausência de entendimento os professores entram em greve na próxima semana, nos dias 22 e 23.
Para os sindicatos, o governo não tem cumprido com a sua palavra, não respeitando compromissos assumidos que se arrastam há mais de três anos.
Greve
O secretário-geral da maior central sindical do país, a UNTC-CS, volta a acusar o governo do primeiro-ministro José Maria Neves de não estar facilitar o clima sociolaboral em Cabo Verde, responsabilizando-o por tal facto.
Para Júlio Ascensão Silva, é fundamental que os acordos laborais sejam cumpridos.
Em relação aos professores, Júlio Ascensão Silva disse esperar que a reunião desta quinta-feira com o Ministério da Educação possa surgir um entendimento. Caso contrário, é a greve a falar mais alto.
O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores Cabo Verde – Central Sindical responsabiliza o governo e o patronato por não estarem a cumprir os acordos de concertação social.
Daí a instabilidade sociolaboral por que passa Cabo Verde actualmente.
Mais para adiante, os sindicatos acenam com uma paralisação geral como forma de levar o governo do primeiro-ministro José Maria Neves a aceitar as reivindicações dos trabalhadores.
A situação sociolaboral em Cabo Verde parece estar a atravessar o seu pior momento dos últimos 10 anos.
Última tentativa
Esta quinta-feira os sindicatos e o Ministério da Educação efectuam mais uma ronda negocial para ver se chegam ou não a acordo em relação a uma série de reivindicações que se prendem com a melhoria salarial, carreiras, redução da idade de reforma dos professores, etc.
Trata-se esta de uma última tentativa de diálogo entre o governo e os sindicatos.Mas pelos sinais já emitidos é pouco provável que se chegue a um acordo.
Na ausência de entendimento os professores entram em greve na próxima semana, nos dias 22 e 23.
Para os sindicatos, o governo não tem cumprido com a sua palavra, não respeitando compromissos assumidos que se arrastam há mais de três anos.
Greve
O secretário-geral da maior central sindical do país, a UNTC-CS, volta a acusar o governo do primeiro-ministro José Maria Neves de não estar facilitar o clima sociolaboral em Cabo Verde, responsabilizando-o por tal facto.
Para Júlio Ascensão Silva, é fundamental que os acordos laborais sejam cumpridos.
Em relação aos professores, Júlio Ascensão Silva disse esperar que a reunião desta quinta-feira com o Ministério da Educação possa surgir um entendimento. Caso contrário, é a greve a falar mais alto.
O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores Cabo Verde – Central Sindical responsabiliza o governo e o patronato por não estarem a cumprir os acordos de concertação social.
Daí a instabilidade sociolaboral por que passa Cabo Verde actualmente.
Luanda e Kinshasa esclarecem 'conflito' fronteiriço
As diplomacias de Angola e da RDC já ultrapassaram o problema fronteiriço criado à volta de uma localidade situada na região das vizinhas províncias da Lunda norte, angolana, e Bandundu, congolesa.
Trata-se da localidade de Sancanjinda, conhecida actualmente por Saiguanda, em torno da qual surgiram informações desencontradas, com acusações provenientes da RDC segundo as quais Angola estaria a violar o traçado da fronteira comum herdada da colonização.
Pelos vistos o assunto tomou tais proporções que os dois presidentes orientaram os seus executivos, quer a nível local como central, para rapidamente esclarecerem a situação, o que foi prontamente executado, a traduzir a nova fase do relacionamento político entre Luanda e Kinshasa após a queda de Mobutu Sesse Seko.
Depois das concertações realizadas no principio deste mês ao nível dos responsáveis provinciais da Lunda-Norte e de Bandundu, teve lugar esta semana em Kinshasa uma reunião dos chefes das diplomacias dos dois países.
Respeito pelas fronteiras
No encontro, que teve por base as conclusões a que chegaram os peritos dos dois países Angola e a RDC reafirmaram o engajamento na intangibilidade das fronteiras comuns herdadas da colonização.
Na reunião João Miranda, o chefe da diplomacia angolana, refutou as acusações de ocupação do território congolês considerando-as sem fundamento tendo reiterado que a policia angolana não atravessou a fronteira congolesa.
O ministro João Miranda reiterou a vontade do governo de continuar a trabalhar no sentido do reforço dos laços de amizade, fraternidade e de boa vizinhança entre Angola e a RDC.
O ministro de estado congolês encarregue dos negócios estrangeiros e da cooperação internacional, Antipas Bussa Niauissi, que encabeçou a delegação congolesa sublinhou a qualidade e a constância das relações de amizade e cooperação reforçadas até por laços de consaguinidade entre os dois países.
Políticos "mal intencionados"
As duas delegações confrontaram as informações técnicas recolhidas no terreno tais como reportadas pelos respectivos peritos, tendo concluído que não houve qualquer alteração na fronteira comum.
Já em Luanda João Miranda atribuiu as informações sobre a suposta violação do território congolês a políticos congoleses mal intencionados que deste modo tiveram um comportamento inamistoso para com Angola.
O ministro angolano das relações exteriores considerou que tudo afinal não passou de um mal entendido provocado por acusações de políticos congoleses que agiram de má fé.
Pelos vistos o assunto tomou tais proporções que os dois presidentes orientaram os seus executivos, quer a nível local como central, para rapidamente esclarecerem a situação, o que foi prontamente executado, a traduzir a nova fase do relacionamento político entre Luanda e Kinshasa após a queda de Mobutu Sesse Seko.
Depois das concertações realizadas no principio deste mês ao nível dos responsáveis provinciais da Lunda-Norte e de Bandundu, teve lugar esta semana em Kinshasa uma reunião dos chefes das diplomacias dos dois países.
Respeito pelas fronteiras
No encontro, que teve por base as conclusões a que chegaram os peritos dos dois países Angola e a RDC reafirmaram o engajamento na intangibilidade das fronteiras comuns herdadas da colonização.
Na reunião João Miranda, o chefe da diplomacia angolana, refutou as acusações de ocupação do território congolês considerando-as sem fundamento tendo reiterado que a policia angolana não atravessou a fronteira congolesa.
O ministro João Miranda reiterou a vontade do governo de continuar a trabalhar no sentido do reforço dos laços de amizade, fraternidade e de boa vizinhança entre Angola e a RDC.
O ministro de estado congolês encarregue dos negócios estrangeiros e da cooperação internacional, Antipas Bussa Niauissi, que encabeçou a delegação congolesa sublinhou a qualidade e a constância das relações de amizade e cooperação reforçadas até por laços de consaguinidade entre os dois países.
Políticos "mal intencionados"
As duas delegações confrontaram as informações técnicas recolhidas no terreno tais como reportadas pelos respectivos peritos, tendo concluído que não houve qualquer alteração na fronteira comum.
Já em Luanda João Miranda atribuiu as informações sobre a suposta violação do território congolês a políticos congoleses mal intencionados que deste modo tiveram um comportamento inamistoso para com Angola.
O ministro angolano das relações exteriores considerou que tudo afinal não passou de um mal entendido provocado por acusações de políticos congoleses que agiram de má fé.
Monday, March 12, 2007
DESPORTO INTERNACIONAL
Mourinho: "Seria uma honra treinar o Real"
O técnico mais marrento do mundo, o português José Mourinho, não esconde seu desejo de dirigir o clube mais famoso do planeta: o Real Madrid. Em entrevista ao jornal lusitano “Record”, o treinador do Chelsea revela sua vontade, mas avisa que não deve realizá-la na próxima temporada.
- Seria uma honra treinar o Real Madrid. Gostaria muito de trabalhar no clube. Não descarto no futuro, mas na próxima temporada ainda tenho contrato com o Chelsea – ressalta Mourinho, que se diz encantado pelo futebol inglês e, pasmem, elogia o italiano Fabio Capello, atual comandante do time merengue.
- O Real não pode ter melhor treinador.
- Seria uma honra treinar o Real Madrid. Gostaria muito de trabalhar no clube. Não descarto no futuro, mas na próxima temporada ainda tenho contrato com o Chelsea – ressalta Mourinho, que se diz encantado pelo futebol inglês e, pasmem, elogia o italiano Fabio Capello, atual comandante do time merengue.
- O Real não pode ter melhor treinador.
Thursday, March 8, 2007
Abuso dos direitos humanos é pior em Darfur
O relatório anual do Departamento de Estado pretende salientar os abusos de direitos humanos em todo o mundo.
O relatório anual do Departamento de Estado pretende salientar os abusos de direitos humanos em todo o mundo.
Os Estados Unidos descreveram o que designam como o genocídio em Darfur, como a situação mais grave.
O relatório condena o governo do Sudão por não conseguir acabar com as mortes na província de Darfur.
O enviado especial das Nações Unidas para Darfur, Jan Eliasson, disse ao Conselho de Segurança da ONU que fez algum progresso mas não o suficiente, durante a sua última visita ao Sudão.
Eliasson disse que tinha tido encontros com representantes do governo e líderes rebeldes e que todos admitiram que não havia uma solução militar para a crise.
Ao falar aos jornalistas, Eliasson disse que os membros do Conselho de Segurança da ONU estavam desapontados com o facto das autoridades sudanesas ainda não terem respondido a uma carta do Secretário Geral, Ban Ki Moon, com uma proposta de envio de uma força conjunta da União Africana e da ONU.
No relatório dos Estados Unidos, a Coreia do Norte, a Birmânia, actualmente conhecida como Myanmar, o Irão, o Zimbabué e Cuba também se encontram entre os piores ofensores dos direitos humanos.
As críticas da Coreia do Norte acontecem no mesmo dia em que diplomatas americanos e norte-coreanos se encontraram em Nova Iorque para discutir a normalização das relações diplomáticas entre os dois países.
O relatório também contém críticas a aliados dos Estados Unidos, sobre a situação no Paquistão e Afeganistão que continua a ser grave.
No Iraque, o relatório dá conta da acentuação da violência sectária e de actos de terrorismo os quais prejudicam fortemente o progresso no país.
O tom do relatório sugere que no ano passado tiveram lugar regressões significativas nos esforços para o respeito dos direitos humanos.
Há ainda preocupações com a degradação da liberdade tanto na Rússia como na China.
Os Estados Unidos descreveram o que designam como o genocídio em Darfur, como a situação mais grave.
O relatório condena o governo do Sudão por não conseguir acabar com as mortes na província de Darfur.
O enviado especial das Nações Unidas para Darfur, Jan Eliasson, disse ao Conselho de Segurança da ONU que fez algum progresso mas não o suficiente, durante a sua última visita ao Sudão.
Eliasson disse que tinha tido encontros com representantes do governo e líderes rebeldes e que todos admitiram que não havia uma solução militar para a crise.
Ao falar aos jornalistas, Eliasson disse que os membros do Conselho de Segurança da ONU estavam desapontados com o facto das autoridades sudanesas ainda não terem respondido a uma carta do Secretário Geral, Ban Ki Moon, com uma proposta de envio de uma força conjunta da União Africana e da ONU.
No relatório dos Estados Unidos, a Coreia do Norte, a Birmânia, actualmente conhecida como Myanmar, o Irão, o Zimbabué e Cuba também se encontram entre os piores ofensores dos direitos humanos.
As críticas da Coreia do Norte acontecem no mesmo dia em que diplomatas americanos e norte-coreanos se encontraram em Nova Iorque para discutir a normalização das relações diplomáticas entre os dois países.
O relatório também contém críticas a aliados dos Estados Unidos, sobre a situação no Paquistão e Afeganistão que continua a ser grave.
No Iraque, o relatório dá conta da acentuação da violência sectária e de actos de terrorismo os quais prejudicam fortemente o progresso no país.
O tom do relatório sugere que no ano passado tiveram lugar regressões significativas nos esforços para o respeito dos direitos humanos.
Há ainda preocupações com a degradação da liberdade tanto na Rússia como na China.
INTERNACIONAL
Iraque: EUA dizem não existir solução militar
O novo Comandante norte-americano no Iraque, o General David Petraeus, delíneou os seus planos para melhorar a segurança no país, mas salientou que não existe uma solução militar para os problemas no Iraque.
O novo Comandante norte-americano no Iraque, o General David Petraeus, delíneou os seus planos para melhorar a segurança no país, mas salientou que não existe uma solução militar para os problemas no Iraque.
Na sua primeira conferência de imprensa desde que assumiu o posto no mês passado, o General Petraeus disse que a reconciliação política era essêncial para pôr fim à insurgência.
Ele disse haver alguns sinais positivos desde que o novo plano de segurança começou a ser implementado, mas alertou que vão contínuar a existir ataques surpresa perpetrados pelos insurgentes.
"A acção militar é necessária para ajudar a melhorar os níveis da segurança mas, por várias razões, não é suficiente" disse o General Petraeus aos jornalistas.
Envio de reforços
O secretário da defesa norte-americano Robert Gates, aprovou o envio de mais de 2 mil polícias militares para a capital iraquiana.
Gates disse que o comando militar em Bagdade pediu um reforço aos mais de 20 mil soldados que foram aporvados pelo Presidente George Bush.
Em declarações no congresso, o secretário da defesa disse que este pedido foi feito pelo General David Petraeus.
"Temos um novo comandante na cidade e ele está a ter em conta as necessidades que garantam a segurança da população", disse Gates.
"São perto de 2,200 homens que vão ajudar as operações da polícia em relação aos detidos", concluiu.
Robert Gates acrescentou que são esperados um aumento do número de prisões durante o processo de estabilização de Bagdade.
Mais violência
Esta medida é conhecida quando surge a informação de mais um atentado suícida na cidade de Balad Ruz, a nordeste da capital.
26 pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas.
Segundo o relato das autoridades, o bombista entrou num café que estava cheio de gente e fez explodir a bomba que trazia consigo.
Antes deste atentado, pelo menos 9 pessoas já tinham sido mortas em ataques a peregrinos shiitas.
No pior desses ataques, 8 peregrinos perderam a vida numa explosão que era dirigida a eles e à polícia que os protegia.
Quando lhe pediram para comentar estes ataques, o comandante das forças americanas no norte do país Benjamin Mixon, disse que algumas forças da região pela qual ele é responsável , já tinham sido transferidas para a capital.
"A única coisa que estamos a fazer é ajudar no patrulhamento das avenidas que dão acesso à capital", disse.
"Também enviamos 2 brigadas do meu sector para participar nas operações Bagdade", acrescentou.
Um correspondente da BBC em Washington diz que esta decisão de enviar mais militares para o Iraque, vai ajudar a aquecer o debate nos Estados Unidos sobre a melhor estratégia para aquele país.
Ele acrescenta que os Democratas tentaram sem sucesso bloquear aquilo que eles chamam de escalada de violência no Iraque.
TECNOLOGIA
ISRAEL APRESENTA ROBÔ MATADOR PORTÁTIL PARA SUBSTITUIR SOLDADOS
Autômato vem equipado com pistola automática e granada. Objetivo israelense é reduzir os riscos para os soldados.
Uma companhia de equipamentos militares de Israel revelou na quinta-feira (08) um robô portátil capaz de ingressar em zonas de combate perigosas sozinho e atacar inimigos. A máquina é equipada com uma pistola automática e granadas.
O VIPeR, do tamanho de uma televisão pequena, foi inventado como parte dos esforços de Israel para desenvolver armamentos que reduzam riscos a seus soldados em combates corpo a corpo contra militantes palestinos ou do grupo libanês Hezbollah.
A fabricante da máquina, Elbit Systems, disse que o tamanho reduzido do VIPeR e suas esteiras duplas permitem que o robô se locomova por escadas, escombros, corredores escuros, cavernas ou túneis estreitos.
Além de funções de detector e de desarmamento de bombas, o VIPeR pode transportar uma pistola automática ou plantar uma granada. As armas podem ser guiadas por uma câmera de vídeo embutida no robô.
Segundo a Elbit, que tem relacionamento próximo com o Ministério de Defesa, Israel planeja usar o VIPeR em suas unidades de infantaria após testes de campo. O robô também pode interessar forças policiais de outros países ou tropas dos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão.
O VIPeR, do tamanho de uma televisão pequena, foi inventado como parte dos esforços de Israel para desenvolver armamentos que reduzam riscos a seus soldados em combates corpo a corpo contra militantes palestinos ou do grupo libanês Hezbollah.
A fabricante da máquina, Elbit Systems, disse que o tamanho reduzido do VIPeR e suas esteiras duplas permitem que o robô se locomova por escadas, escombros, corredores escuros, cavernas ou túneis estreitos.
Além de funções de detector e de desarmamento de bombas, o VIPeR pode transportar uma pistola automática ou plantar uma granada. As armas podem ser guiadas por uma câmera de vídeo embutida no robô.
Segundo a Elbit, que tem relacionamento próximo com o Ministério de Defesa, Israel planeja usar o VIPeR em suas unidades de infantaria após testes de campo. O robô também pode interessar forças policiais de outros países ou tropas dos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão.
Monday, March 5, 2007
Amnistia Internacional critica Angola
O governo de Angola foi criticado por ter removido à força, milhares de pessoas das suas casas, para a entregar os terrenos vagos a novos projectos habitacionais nos arredores da capital, Luanda.
Um relatório do grupo de defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional, acusou igualmente a Igreja Católica de ter estado envolvida nas expulsões.
De acordo com a Amnistia Internacional, desde Setembro de 2004 que casas são repetidamente demolidas num bairro de Luanda para dar lugar a novos projectos residenciais públicos e privados.
A organização diz que nenhum dos residentes afectados foi compensado ou recebeu acomodação alternativa adequada.
"Violência extrema"
O relatório da Amnistia Internacional alega que quase todos os despejos envolveram o uso de "força excessiva" por parte das autoridades angolanas.
O grupo de direitos humanos diz também que muitas das expulsões registadas nos últimos 2 anos foram levadas a cabo aparentemente a pedido da Igreja Católica.
Isto porque cerca de 2 mil famílias viviam em terrenos onde a igreja pretende erguer um santuário.
No mês passado, a agência humanitária Christian Aid disse que o governo angolano e companhias privadas de segurança, haviam recorrido a violência extrema, nos últimos 2 anos, para expulsar pessoas que viviam ilegalmente nos musseques - ou bairros de lata - de Luanda.
Segundo a Christian Aid, a capital angolana vive uma grave crise habitacional.
A cidade, que há 30 anos tinha 400 mil habitantes, alberga hoje entre 3 a 4 milhões, apesar de, em termos estruturais, não ter crescido muito.
Um relatório do grupo de defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional, acusou igualmente a Igreja Católica de ter estado envolvida nas expulsões.
De acordo com a Amnistia Internacional, desde Setembro de 2004 que casas são repetidamente demolidas num bairro de Luanda para dar lugar a novos projectos residenciais públicos e privados.
A organização diz que nenhum dos residentes afectados foi compensado ou recebeu acomodação alternativa adequada.
"Violência extrema"
O relatório da Amnistia Internacional alega que quase todos os despejos envolveram o uso de "força excessiva" por parte das autoridades angolanas.
O grupo de direitos humanos diz também que muitas das expulsões registadas nos últimos 2 anos foram levadas a cabo aparentemente a pedido da Igreja Católica.
Isto porque cerca de 2 mil famílias viviam em terrenos onde a igreja pretende erguer um santuário.
No mês passado, a agência humanitária Christian Aid disse que o governo angolano e companhias privadas de segurança, haviam recorrido a violência extrema, nos últimos 2 anos, para expulsar pessoas que viviam ilegalmente nos musseques - ou bairros de lata - de Luanda.
Segundo a Christian Aid, a capital angolana vive uma grave crise habitacional.
A cidade, que há 30 anos tinha 400 mil habitantes, alberga hoje entre 3 a 4 milhões, apesar de, em termos estruturais, não ter crescido muito.
DESPORTO
Crime ameaça preparativos para o Mundial
As autoridades sul-africanas estão determinadas a baixar os níveis de crime urbano a tempo para que milhares de adeptos visitantes possam assitir aos jogos da próxima da Taça Mundial em segurança.
Enquanto os inspectores da Federação Internacional de Futebol, FIFA, visitam esta semana as obras dos estádios da cidade de Durban, onde muitos dos jogos vão ser disputados, o Governo põe em prática um pacote de segurança.
Durante o anúncio, esta semana, do Orçamento Geral, o ministro sul-africano das Finanças, Trevor, Manuel, disse que pretende aumentar em 34 por cento o número de agentes policiais de modo a que, em 2010, hajam 190 mil no activo.
Dividendos da Taça
Em Umlazi, nos arredores de Durban, novas estradas estão a ser construídas à volta do estádio de King Zwelithini.
Clubes locais sul-africanos apostam na prosperidade
Apesar dos altos níveis de crime, pobreza e desemprego os residentes acreditam que o influxo de turistas vai ajudar a recuperar a economia local. Um novo centro comercial já foi aberto enquanto o hospital local se encontra em obras de renovação.
Os que jogam futebol, claro, sonham em lucrar mais directamente com os dividendos da Taça. Siyanda Maphumulo, de 22 anos, trabalha durante o dia num supermercado e pratica todas as noites nos Pioneiros de Durban.
Ele acredita que está destinado para a glória apesar do treinador do seu clube, Sandile Gumede, se mostrar apreensivo quanto ao futuro .
"2010 é já daqui a semanas", disse Gumede ao correspondente da BBC na África do Sul.
"O que vai acontecer em 2011? E em 2012? Os políticos vão continuar empenhados no futebol? Os investidores vão continuar interessados em pequenos clubes como o nosso?"
Durante o anúncio, esta semana, do Orçamento Geral, o ministro sul-africano das Finanças, Trevor, Manuel, disse que pretende aumentar em 34 por cento o número de agentes policiais de modo a que, em 2010, hajam 190 mil no activo.
Dividendos da Taça
Em Umlazi, nos arredores de Durban, novas estradas estão a ser construídas à volta do estádio de King Zwelithini.
Clubes locais sul-africanos apostam na prosperidade
Apesar dos altos níveis de crime, pobreza e desemprego os residentes acreditam que o influxo de turistas vai ajudar a recuperar a economia local. Um novo centro comercial já foi aberto enquanto o hospital local se encontra em obras de renovação.
Os que jogam futebol, claro, sonham em lucrar mais directamente com os dividendos da Taça. Siyanda Maphumulo, de 22 anos, trabalha durante o dia num supermercado e pratica todas as noites nos Pioneiros de Durban.
Ele acredita que está destinado para a glória apesar do treinador do seu clube, Sandile Gumede, se mostrar apreensivo quanto ao futuro .
"2010 é já daqui a semanas", disse Gumede ao correspondente da BBC na África do Sul.
"O que vai acontecer em 2011? E em 2012? Os políticos vão continuar empenhados no futebol? Os investidores vão continuar interessados em pequenos clubes como o nosso?"
Sandile Gumede, técnico dos Pioneiros de Durban
Cepticismo de parte
Tim Modise, do comité da organização sul-africana dos jogos, acredita que os estádios vão estar prontos a tempo e que as 200 associações de futebol da Fifa "não têm razões para se preocuparem".
Modise faz questão de recordar aos cépticos as palavras do presidente da Fifa. "A primeira escolha é a África do Sul. A segunda escolha é a África do sul. A terceira escolha é a África do Sul."
O pacote orçamental para a Taça inclui 1,18 mil milhões de dólares para a construção e renovação dos estádios e ainda nove mil milhões para o sector dos Transportes.
"Estaremos prontos e cheios de confiança", remata Modise.
ONGs apelam à reforma do estado
Organizações de direitos humanos recomendaram com carácter de urgência a alteração de normas jurídicas que ponham em causa o estado de direito.
Esta iniciativa é segundo os seus organizadores uma resposta às várias perseguições e detenções de cidadãos nacionais e estrangeiros, que já se traduziram em violações dos direitos à liberdade de expressão e manifestação.
Esta recomendação baseia-se em casos recentes como o da britânica Sarah Wykes e dos militantes do Padepa presos depois de term sido acusados de distribuírem panfletos responsabilizavam o Presidente José Eduardo dos Santos pelo estado de corrupção do país.
Acusados de incitamento à subversão popular os oito militantes do Padepa foram absolvidos sexta-feira última por falta de provas, depois do próprio procurador ter considerado que não há nada de delituoso na distribuição de panfletos.
Quanto a Sarah Wykes já se encontra em Luanda com a obrigação de se apresentar diariamente junto da polícia para efeitos de controlo da sua pessoa, apenas se sabe que o seu processo continua em instrução preparatória em segredo de justiça.
Criticas ao governo
A conferência dos direitos humanos que decorreu em Luanda responsabilizou o Governo por impedimentos vários colocados ao desempenho dos activistas cívicos ao mesmo tempo que alertou para as constantes violações dos direitos democráticos fundamentais dos cidadãos.
"O governo tem agido de forma a não permitir o exercício da liberdade actividade das organizações e dos activistas dos direitos humanos", disse o porta-vos da conferência.
"Nas provincias do interior há violação constante à liberdade de expressão e de manifestação", acrescentou.
Não existem mecanismos de alerta para defender os defensores dos direitos humanos contra prisões ilegais ou outros actos que ponham em causa a sua liberdade", concluiu o porta-voz da conferência promovida pelo Conselho de Coordenação dos Direitos umanos.
Angola estará neste momento a viver aquilo que alguns sectores da oposição angolana consideram como sendo a deriva ou a tentação totalitária de alguns sectores mais duros do regime liderado pelo MPLA.
A imprensa privada refere-se à situação criada com os últimos incidentes, como sendo verdadeiros tiros no pé dados pelos representantes da administração.
Esta recomendação baseia-se em casos recentes como o da britânica Sarah Wykes e dos militantes do Padepa presos depois de term sido acusados de distribuírem panfletos responsabilizavam o Presidente José Eduardo dos Santos pelo estado de corrupção do país.
Acusados de incitamento à subversão popular os oito militantes do Padepa foram absolvidos sexta-feira última por falta de provas, depois do próprio procurador ter considerado que não há nada de delituoso na distribuição de panfletos.
Quanto a Sarah Wykes já se encontra em Luanda com a obrigação de se apresentar diariamente junto da polícia para efeitos de controlo da sua pessoa, apenas se sabe que o seu processo continua em instrução preparatória em segredo de justiça.
Criticas ao governo
A conferência dos direitos humanos que decorreu em Luanda responsabilizou o Governo por impedimentos vários colocados ao desempenho dos activistas cívicos ao mesmo tempo que alertou para as constantes violações dos direitos democráticos fundamentais dos cidadãos.
"O governo tem agido de forma a não permitir o exercício da liberdade actividade das organizações e dos activistas dos direitos humanos", disse o porta-vos da conferência.
"Nas provincias do interior há violação constante à liberdade de expressão e de manifestação", acrescentou.
Não existem mecanismos de alerta para defender os defensores dos direitos humanos contra prisões ilegais ou outros actos que ponham em causa a sua liberdade", concluiu o porta-voz da conferência promovida pelo Conselho de Coordenação dos Direitos umanos.
Angola estará neste momento a viver aquilo que alguns sectores da oposição angolana consideram como sendo a deriva ou a tentação totalitária de alguns sectores mais duros do regime liderado pelo MPLA.
A imprensa privada refere-se à situação criada com os últimos incidentes, como sendo verdadeiros tiros no pé dados pelos representantes da administração.
Príncipe Harry treina para saber lidar com extremistas
Sucessor britânico, que será enviado ao Iraque, simulará plano de resgate como refém.Fonte diz que insurgentes iraquianos farão de tudo para capturá-lo.
LONDRES - O Príncipe Harry, terceiro na ordem de sucessão ao trono da Inglaterra, que deve ser enviado ao Iraque com seu regimento nos próximos meses, fará um treinamento especial para o caso de ser preso por extremistas, afirmou nesta segunda-feira (5) o tablóide The Sun. O exercício, que deve acontecer nos próximos dias no leste da Inglaterra, consistirá em fazer com que o príncipe, de 22 anos, desempenhe o papel de refém, informou o tablóide citando fonte anônima do regimento Blues and Royals.
Seus colegas de regimento deverão planejar um ataque e uma missão de salvamento rápido utilizando granadas e gás lacrimogêneo para recuperar o refém.
"Oficialmente o príncipe Harry é tratado como qualquer outro soldado, mas na realidade cada um sabe que os insurgentes farão de tudo para capturá-lo", indicou a fonte. No dia 22 de fevereiro, o ministério britânico da defesa havia anunciado que o filho do príncipe Charles e da princesa Diana seria enviado ao Iraque com seu regimento em maio. No local, o regimento do subtenente Harry, uma unidade blindada, deverá se dedicar a operações de reconhecimento. Harry é o primeiro membro da família real a ser enviado para uma área de conflito em 25 anos. Seu tio, o príncipe Andrew, então o segundo na sucessão ao trono, participou em 1982 da Guerra das Malvinas contra a Argentina.
Cabinda, much more than black gold
THE enclave of Cabinda, separated from Angola by about 25 miles of a narrow strip of the Democratic Republic of the Congo, is the driving force behind Angola’s oil industry.
Petroleum production from large offshore reserves began in 1968 and now accounts for the majority of Angola's output. The province produces 60% of the entire national production, and generates nearly all the country’s foreign exchange earnings. Despite recent deepwater discoveries off mainland Angola, it is quite clear that Cabinda will continue to be the country’s oil mainstay in the foreseeable future. President and CEO of Sonangol, the state-owned oil company, Mr. Manuel Vicente, comments, “The northern part of the country will continue to have a fundamental role in the oil activity for a very long time, and the largest part of the production continues to come from Cabinda.”
Petroleum production from large offshore reserves began in 1968 and now accounts for the majority of Angola's output. The province produces 60% of the entire national production, and generates nearly all the country’s foreign exchange earnings. Despite recent deepwater discoveries off mainland Angola, it is quite clear that Cabinda will continue to be the country’s oil mainstay in the foreseeable future. President and CEO of Sonangol, the state-owned oil company, Mr. Manuel Vicente, comments, “The northern part of the country will continue to have a fundamental role in the oil activity for a very long time, and the largest part of the production continues to come from Cabinda.”
Minister of Petroleum Desiderio Costa says that the new refinery planned for the city of Soyo will increase the value of Cabinda’s fields as the oil produced there is heavy and acid. Minister Costa believes that refining this oil is a way for Angola to gain, and the government is looking for partnerships in carrying out the project.
He says, “The project will be carried out through partnerships with certain countries of the region, either through the government or through private companies.” The ChevronTexaco subsidiary, Cabinda Gulf Oil Company (CABGOC), is the operator in Block Zero, located offshore Cabinda, with a 39.2% share. The block has been operational for decades now and accounts for the majority of Angola’s crude oil production.
As a result of this historical partnership with the Angolan government, ChevronTexaco has been deeply influential in the development of the province, a continuing focus for the company. Managing Director of ChevronTexaco, Mr. James Blackwell, remarks, “One of our concerns is our community development projects. They are a big part of our business here and a big investment.”
Cabinda became a Portuguese protectorate in 1887 after the 1884 conference in Berlin, which saw European colonial powers scrambling to divide the African territories. Governed as a separate colony for over 60 years, Cabinda was incorporated into Angola by the Portuguese in 1956. On independence in 1975, the Alvor Accords were signed stating that the province was to remain an integral part of Angola.
Although not destined for independence, the province may gain a certain autonomy
The province has an area of 2,800 square miles, roughly the size of Delaware, and offers an equatorial climate in addition to a sizeable rainforest. Before the war and before the oil boom, the Cabindan economy was based on timber, cocoa, and coffee and local government authorities are implementing measures to revitalize these sectors, as well as stimulate the growth of new areas such as tourism.
Cabinda became a Portuguese protectorate in 1887 after the 1884 conference in Berlin, which saw European colonial powers scrambling to divide the African territories. Governed as a separate colony for over 60 years, Cabinda was incorporated into Angola by the Portuguese in 1956. On independence in 1975, the Alvor Accords were signed stating that the province was to remain an integral part of Angola.
Although not destined for independence, the province may gain a certain autonomy
The province has an area of 2,800 square miles, roughly the size of Delaware, and offers an equatorial climate in addition to a sizeable rainforest. Before the war and before the oil boom, the Cabindan economy was based on timber, cocoa, and coffee and local government authorities are implementing measures to revitalize these sectors, as well as stimulate the growth of new areas such as tourism.
Governor of Cabinda, Anibal Rocha states, “Our future strategy is the development of Cabinda’s other riches. In addition to the wood sector, we have agriculture and livestock breeding, as well as deep sea and continental fishing activities. There are also other mineral resources, such as gold.”
Cabinda faces a situation similar to the Niger Delta states in Nigeria. Political tensions are high in some areas of the province, as separatist groups, primarily the Front for the Liberation of the Cabinda Enclave (FLEC), demand a greater share of oil revenue for the province’s population.
Since the early 1990s, the government of Angola has implemented various measures in order to appease the groups, such as encouraging FLEC members to lay down their arms and join the administration, a move that has met with at least partial success. Managing Director of the External Intelligence Service, Brigadier General Fernando Garcia Miala says strong, organized FLEC forces are now non-existent.
Cabinda faces a situation similar to the Niger Delta states in Nigeria. Political tensions are high in some areas of the province, as separatist groups, primarily the Front for the Liberation of the Cabinda Enclave (FLEC), demand a greater share of oil revenue for the province’s population.
Since the early 1990s, the government of Angola has implemented various measures in order to appease the groups, such as encouraging FLEC members to lay down their arms and join the administration, a move that has met with at least partial success. Managing Director of the External Intelligence Service, Brigadier General Fernando Garcia Miala says strong, organized FLEC forces are now non-existent.
He explains, “The situation in Cabinda is under control and the most important task now is to reintegrate the people who surrendered into the society. The soldiers of FLEC will be integrated into the national armed forces, some into the provincial police, and others into municipal, district, and provincial administrations. The government is also ready to negotiate on matters related to autonomy.”
The Angolan government has also taken heed of complaints from Cabinda’s population about the lack of infrastructure and development in the region and now reinvests 10% of the province’s oil revenues back into the enclave. This is beginning to improve living standards, a crucial element in defusing the conflict, according to Governor Rocha.
He states, “We believe that the solution of the Cabinda problem will emerge from resolving the socio-economic problems of the population. Cabinda receives a percentage of oil profits, which amounts to US$6 million and is channeled back into the effecting of work programs.”
In September 2002, the Angolan government announced that it was prepared to open talks with Cabindan separatist groups and offer the province some measure of autonomy, but ruled out the prospect of complete independence.
The Angolan government has also taken heed of complaints from Cabinda’s population about the lack of infrastructure and development in the region and now reinvests 10% of the province’s oil revenues back into the enclave. This is beginning to improve living standards, a crucial element in defusing the conflict, according to Governor Rocha.
He states, “We believe that the solution of the Cabinda problem will emerge from resolving the socio-economic problems of the population. Cabinda receives a percentage of oil profits, which amounts to US$6 million and is channeled back into the effecting of work programs.”
In September 2002, the Angolan government announced that it was prepared to open talks with Cabindan separatist groups and offer the province some measure of autonomy, but ruled out the prospect of complete independence.
Sunday, March 4, 2007
Human Rights Committee Opens
Cabinda - The new provincial committee of Human Rights in northern Cabinda province, set up under dispatch of the provincial governor José Anibal Rocha, will be sworn-in next Friday [19 January 2007] in Cabinda City.
According to the note from provincial delegation of the Ministry of Justice, reached ANGOP, the swearing-in ceremony, to take place in the hall of the University Centre of Cabinda (CUC) will be presided over by the Deputy Minister of Justice, Manuel Alves Monteiro.
After the event, the committee will hold its first meeting to approve the organisation-related drafts.
The Justice deputy Minister agenda also includes a meeting with judicial magistrates and other members of the sector based in the region.
According to the note from provincial delegation of the Ministry of Justice, reached ANGOP, the swearing-in ceremony, to take place in the hall of the University Centre of Cabinda (CUC) will be presided over by the Deputy Minister of Justice, Manuel Alves Monteiro.
After the event, the committee will hold its first meeting to approve the organisation-related drafts.
The Justice deputy Minister agenda also includes a meeting with judicial magistrates and other members of the sector based in the region.
DESPORTO
Soccer-Angola promise to be ready for 2010 Nations Cup
LUANDA - The four new stadiums being built by Angola for the 2010 African Nations Cup finals will be ready at least six months before the event, government officials told the state-run ANGOP news agency on Tuesday.
Angola is building new venues in the capital and provincial towns of Benguela, Cabinda and Lubango to host the 16-team tournament.
Candida Narciso, who heads a parliamentary commission overseeing preparations, said the venues would be completed in good time to test facilities before the event, traditionally hosted at the start of the year.
Angola plan a 40,000-seater stadium at Luanda's university complex and 20,000-seater stadiums in the three other venues.
The 2010 Nations Cup finals in Angola will come six months before the first-ever World Cup finals in Africa, which are being hosted by South Africa.
The next Nations Cup finals are in Ghana next January.
LUANDA - The four new stadiums being built by Angola for the 2010 African Nations Cup finals will be ready at least six months before the event, government officials told the state-run ANGOP news agency on Tuesday.
Angola is building new venues in the capital and provincial towns of Benguela, Cabinda and Lubango to host the 16-team tournament.
Candida Narciso, who heads a parliamentary commission overseeing preparations, said the venues would be completed in good time to test facilities before the event, traditionally hosted at the start of the year.
Angola plan a 40,000-seater stadium at Luanda's university complex and 20,000-seater stadiums in the three other venues.
The 2010 Nations Cup finals in Angola will come six months before the first-ever World Cup finals in Africa, which are being hosted by South Africa.
The next Nations Cup finals are in Ghana next January.
MUNDO
Democratic candidates make Selma pilgrimage
Obama, Clinton turn Alabama civil rights anniversary into campaign event.
SELMA, Ala. - Barack Obama reached out to the civil rights generation Sunday on the anniversary of the Bloody Sunday march, saying the protesters helped pave the way for his campaign to become the first black president.
“I stand on the shoulders of giants,” the Democratic senator from Illinois told hundreds at a breakfast to commemorate the 42nd anniversary of the clash between voting rights demonstrators and police.
He was just 3 when police with billy clubs bloodied black Americans who tried to cross the bridge out of Selma on the way to Montgomery, the capital. On his first visit to Selma, Obama was coming face-to-face with Democratic rival Hillary Rodham Clinton as the candidates seek support from the party’s loyal black constituency.
“I stand on the shoulders of giants,” the Democratic senator from Illinois told hundreds at a breakfast to commemorate the 42nd anniversary of the clash between voting rights demonstrators and police.
He was just 3 when police with billy clubs bloodied black Americans who tried to cross the bridge out of Selma on the way to Montgomery, the capital. On his first visit to Selma, Obama was coming face-to-face with Democratic rival Hillary Rodham Clinton as the candidates seek support from the party’s loyal black constituency.
At the First Baptist Church, a gathering place for protesters during the civil rights movement, Clinton urged the crowd of about 500 not to forget the sacrifices of Bloody Sunday.
“I come to share the memories of a troubled past and the hope of a better tomorrow,” Clinton said. “It is our responsibility to make clear it is just as relevant today as was 42 years ago. We all know we have to finish the march. That is the call to our generation.”
Obama and Clinton, joined by former president Bill Clinton, planned to speak at the same time from pulpits three blocks apart. They also were to appear together at a rally before making the ceremonial walk to the Edmund Pettus Bridge to honor the Selma-to-Montgomery marches.
Obama's call to actionIn a call to action perhaps politically unfeasible for his white rivals to make, Obama said the current generation needs to honor the civil rights movement by taking responsibility for rejecting violence; cleaning up “40-ounce bottles” and other trash that litters urban neighborhoods; and voting in elections.
“How can it be that our voting rates dropped down to 30, 40, 50 percent when people shed their blood to allow us to vote?” Obama asked.
He criticized the Bush administration for opposing affirmative action and said blacks must fight for banks to reinvest in their communities and for more spending in their schools.
But, he added, parents also have to “turn off the television set and put away the Game Boy and make sure that you’re talking to your teacher and that we get over the anti-intellectualism that exists in some of our communities where if you conjugate your verbs and if you read a book that somehow means you are acting white,” he said.
Selma as inspiration The Selma civil rights demonstrations, Obama said, reverberated across the globe and helped inspire his father growing up in Kenya to aspire to something beyond his job herding goats. His father came to Hawaii to get an education under a program for African students and met Obama’s mother, a fellow student from Kansas.
Obama said he was not surprised when it was reported this week that his white ancestors on his mother’s side owned slaves. “That’s no surprise in America,” he said and added that his mother’s family was inspired by the unity in the Selma marches.
“I come to share the memories of a troubled past and the hope of a better tomorrow,” Clinton said. “It is our responsibility to make clear it is just as relevant today as was 42 years ago. We all know we have to finish the march. That is the call to our generation.”
Obama and Clinton, joined by former president Bill Clinton, planned to speak at the same time from pulpits three blocks apart. They also were to appear together at a rally before making the ceremonial walk to the Edmund Pettus Bridge to honor the Selma-to-Montgomery marches.
Obama's call to actionIn a call to action perhaps politically unfeasible for his white rivals to make, Obama said the current generation needs to honor the civil rights movement by taking responsibility for rejecting violence; cleaning up “40-ounce bottles” and other trash that litters urban neighborhoods; and voting in elections.
“How can it be that our voting rates dropped down to 30, 40, 50 percent when people shed their blood to allow us to vote?” Obama asked.
He criticized the Bush administration for opposing affirmative action and said blacks must fight for banks to reinvest in their communities and for more spending in their schools.
But, he added, parents also have to “turn off the television set and put away the Game Boy and make sure that you’re talking to your teacher and that we get over the anti-intellectualism that exists in some of our communities where if you conjugate your verbs and if you read a book that somehow means you are acting white,” he said.
Selma as inspiration The Selma civil rights demonstrations, Obama said, reverberated across the globe and helped inspire his father growing up in Kenya to aspire to something beyond his job herding goats. His father came to Hawaii to get an education under a program for African students and met Obama’s mother, a fellow student from Kansas.
Obama said he was not surprised when it was reported this week that his white ancestors on his mother’s side owned slaves. “That’s no surprise in America,” he said and added that his mother’s family was inspired by the unity in the Selma marches.
“If it hasn’t been for Selma, I wouldn’t be here,” Obama said. “This is the site of my conception. I am the fruits of your labor. I am the offspring of the movement. When people ask me if I’ve been to Selma before, I tell them I’m coming home.”
At the breakfast, Obama got a key to the city and another to the county from a probate judge, Kim Ballard. “Forty-two years ago he might would have needed it because I understand it would open the jail cells,” Ballard said. “But not today.”
Both Obama and Clinton, the New York senator, have a natural appeal among black voters. But they will have to work hard to win support because each is a formidable candidate.
U.S. Rep. Artur Davis, who introduced Obama at the breakfast, said blacks can tell their grandchildren they can be anything if Obama is inaugurated as president on Jan. 20, 2009.
“The moment that he is standing there will mean that we have a country that is free,” said Davis, D-Ala.
Other candidates make appearancesOther Democratic candidates are not leaving the black vote to Obama and Clinton.
John Edwards, the 2004 vice presidential nominee, was speaking about Selma and civil rights at the University of California, Berkeley.
“The fight for civil rights and equal rights and economic and social justice is more than just going to celebrations, even as wonderful as the one in Selma,” Edwards said in remarks prepared for delivery later Sunday as he referred to Berkeley janitors’ fight for a wage increase. “The fight is going on right here, right now.”
Clinton’s appeal among blacks is largely due to the popularity of her husband Bill — author Toni Morrisson once famously named him the “first black president.”
CONTINUED
At the breakfast, Obama got a key to the city and another to the county from a probate judge, Kim Ballard. “Forty-two years ago he might would have needed it because I understand it would open the jail cells,” Ballard said. “But not today.”
Both Obama and Clinton, the New York senator, have a natural appeal among black voters. But they will have to work hard to win support because each is a formidable candidate.
U.S. Rep. Artur Davis, who introduced Obama at the breakfast, said blacks can tell their grandchildren they can be anything if Obama is inaugurated as president on Jan. 20, 2009.
“The moment that he is standing there will mean that we have a country that is free,” said Davis, D-Ala.
Other candidates make appearancesOther Democratic candidates are not leaving the black vote to Obama and Clinton.
John Edwards, the 2004 vice presidential nominee, was speaking about Selma and civil rights at the University of California, Berkeley.
“The fight for civil rights and equal rights and economic and social justice is more than just going to celebrations, even as wonderful as the one in Selma,” Edwards said in remarks prepared for delivery later Sunday as he referred to Berkeley janitors’ fight for a wage increase. “The fight is going on right here, right now.”
Clinton’s appeal among blacks is largely due to the popularity of her husband Bill — author Toni Morrisson once famously named him the “first black president.”
CONTINUED
Consórcio Galp descobre petróleo
Dois novo poços no offshore de Angola.
O consórcio que explora o Bloco 32 nas águas ultra-profundas do offshore de Angola, no qual a Galp Energia tem uma participação, fez duas novas descobertas de petróleo no oitavo e nono poços de pesquisa, designados por Manjericão-1 e Caril-1, anunciou a Galp.
O poço Manjericão-1, perfurado a uma profundidade de água de 1.977 metros, provou a existência de uma jazida de petróleo de boa qualidade. "Esta descoberta, feita na região central do Bloco 32, a aproximadamente 38 quilómetros noroeste do poço Gengibre-1 (cuja descoberta tinha sido anunciada em 2004), demonstra o potencial petrolífero da área central do Bloco 32, que até agora ainda não tinha sido investigada por sondagem", disse a Galp em comunicado. Noutra área do mesmo bloco, no poço Caril-1, em águas com 1.673 metros de profundidade, foi provada também a existência de petróleo. Este poço produziu, em teste, petróleo de boa qualidade com um débito máximo de 6.300 barris por dia. Esta descoberta foi feita na parte nordeste do Bloco 32, a aproximadamente 18 quilómetros Nor-nordeste do poço Gindungo-1 e a 7 quilómetros Oeste-Sudoeste do poço Cola-1, descobertas anunciadas em 2003 e 2004, respectivamente. A parceria que explora o Bloco 32 é constituída pela Sonangol (20 %), Total (operadora, 30 %), Marathon Oil (30 %), Exxon (15 %) e Galpenergia (5 %). Estão em curso estudos técnicos complementares para avaliar os resultados destes testes, estando igualmente planeados e em curso, para este bloco, poços adicionais de pesquisa. No passado mês de Janeiro, a Galp Energia já tinha anunciado a sexta descoberta de petróleo no Bloco 32, no poço de pesquisa designado de Salsa-1 e situado também em águas ultraprofundas do offshore de Angola. Na exploração offshore, para além do Bloco 32, a Galp Energia está também presente no Bloco 33, no Bloco 14 e no Bloco 14K/A-IMI. Ainda em Angola, a Galp Energia detém uma participação de 20 % no Bloco Cabinda Centro.
CABINDAS DENUNCIAM TRUCULÊNCIA DE FURTADO
Figuras ligadas à defesa dos direitos humanos, em Cabinda, manifestaram-se preocupadas com a advertência feita pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas segundo a qual aqueles que continuarem a contestar o plano de paz serão energicamente combatidos.
Para o activista Agostinho Chicaia, o apelo do general Francisco Furtado pode significar a continuação do clima de terror em Cabinda.
«As violações aos direitos humanos vão continuar e a tensão vai aumentar. Mas quem somos nós senão simples civis indefesos diante de quem tem uma baioneta na mão? É lamentável que um processo como este venha a terminar com arrogância e violência. O grande recado que deixamos para a classe política angolana é que o processo não terminou. Foram agora patenteados os ex-militares da FLEC-Renovada, agora há que se olhar para o povo de Cabinda que está muito indiferente a todo o processo. É preciso olhar-se para este povo, para que de facto a guerra termine e definir o novo figurino político para Cabinda já que o Memorando de Entendimento não trouxe nada de substancial».
O antigo dirigente da ilegalizada associação cívica MPALABANDA defendeu o diálogo com todas as forças que não se revêm nos acordos de paz para aquela província.
Agostinho Chicaia diz ser muito preocupante o facto de muitos militares fiéis a Nzita Tiago não terem abraçado o processo de reintegração em curso.
«Nós como defensores dos Direitos Humanos estamos muito preocupados com esta situação. A FLEC não tem apenas 600 homens. Há mais homens.
Nós conhecemos a situação actual em Cabinda, porque já trabalhamos na altura como MPALABANDA e sabemos que a situação não é esta. O mais importante é que a guerra termine e que se encontre uma solução que venha a dignificar estas pessoas. Humilhando este ou aquele não vai resolver nada porque o problema de Cabinda é de várias gerações».
Refira que o Chefe do Estado-Maior das FAA, general Francisco Pereira Furtado, deixou um recado às forças que persistirem em acções armadas contra o poder instituído, advertindo que «serão energicamente combatidas».
O homem forte do exército angolano apelou todos eles a juntarem-se «à grande família amante da paz e do progresso social antes que se torne tarde».(
Británica acusada em Angola de espionagem
A cidadã britânica Sarah Wykes, que trabalha para a organização de direitos humanos Global Witness no âmbito da Campanha Internacional pela Transparência na Indústria Petrolífera «Publique o que Se Paga» foi presa e acusada de espionagem na Angola, disse a organização nesta segunda-feira.
Wykes, que estava em Cabinda para confirmar os anunciados progressos do governo angolano na transparência do sector petrolífero, foi detida no hotel na manhã de domingo e levada para a cadeia central de Cabinda.
A Policía confiscou grande parte dos seus haveres, inclusive uma máquina fotográfica e documentos de trabalho. Ela foi levada a um tribunal de Cabinda nesta segunda-feira, após passar a noite na prisão, disse Martin Nombo, um de seus advogados, à Reuters por telefone.
Ele acrescentou que teve que sair, assim como os outros dois advogados, do tribunal durante a permanência de Wykes no local.
"A prisão na qual ela está é ruim. Falta higiene, ventilação e água", afirmou Nombo. "Estamos vendo se podemos soltá-la esta noite e pagar a fiança (de 2.250 dólares) na quarta-feira."
Os bancos angolanos estão fechado na terça-feira devido a um feriado nacional.
Wykes disse à BBC após sua prisão que estava em Cabinda para uma reunião com grupos locais sobre a transparência das receitas relacionados a petróleo.
A Global Witness afirmou não haver evidências de espionagem e pediu que Wykes seja liberada. Esta não é a primeira vez que Sarah Wykes se desloca em trabalho a Angola. A activista, que já trabalhou para a Amnistia Internacional, é especializada no campo da transparência e combate а corrupção.
“Já o dissemos, mas não é demais repetir que o Governo angolano continua a provar que não deixa os seus créditos por mãos alheias quando os assuntos são desrespeitar os Direitos Humanos e vincar que em Angola, contrariamente ao que era suposto, possível e desejável, ainda não há espaço para determinadas Liberdades, sobretudo para a de Expressão e outras que fazem mossa aos antigos marxistas hoje convertidos em "novos cristãos" de uma pretensa democracia que os angolanos não conhecem nem nunca sentiram de facto, disse João Melo, deputado à Assembleia Nacional pelo MPLA num colóquio realizado
Saturday, March 3, 2007
MUNDO
Paquistão lança míssil de curto alcance com capacidade nuclear
Foi o segundo teste em oito dias, anunciou o exército.
Míssil pode ser equipado com ogivas nucleares e tem alcance de 200 km.
ISLAMABAD- O Paquistão realizou neste sábado (3), com sucesso, o lançamento do teste de um míssil terra-terra de curto alcance com capacidade nuclear - o segundo em oito dias, anunciou o exército.
O míssil Abdali pode alcançar um alvo situado a 200 km de distância e ser equipado com ogivas nucleares.
O país testou em 23 de fevereiro um míssil balístico de longo alcance (2.000 km) com capacidade nuclear, o Shaheen II ou Hatf VI.
Paquistão e a Índia, países vizinhos e potências nucleares declaradas depois dos testes de maio de 1998, realizam regularmente testes com lançamento de mísseis.
MUNDO
AMERICANA DESCOBRE QUE ESTÁ GRÁVIDA DOIS DIAS ANTES DO PARTO
Washington, 3 mar (EFE).- Uma americana que pesa 190 quilos descobriu que estava grávida ao ir a um hospital porque sentia dores de estômago, dois dias antes de dar à luz.
April Barnum, de 39 anos, teve uma surpresa na segunda-feira, quando na sala de emergências do Centro Médico Irving, da Universidade da Califórnia, um médico disse a ela: "A senhora terá um bebê a qualquer momento".
Dois dias depois nascia, por cesárea, Walter Edwards, que ganhou o nome do namorado de Barnum. "Este bebê é um pequeno milagre", disse Barnum em entrevista à emissora "KABC", de Los Angeles.
Afshan Hameed, a médica que a atendeu no hospital, localizado na cidade de Orange, na Califórnia, concorda com Barnum. "Ela teve muita sorte porque é muito raro ter um resultado saudável sem ter recebido cuidados pré-natais", disse.
A mulher explicou que não se deu conta de que estava grávida devido a seu grande peso e que não sentiu a criança se movimentar. EFE
Washington, 3 mar (EFE).- Uma americana que pesa 190 quilos descobriu que estava grávida ao ir a um hospital porque sentia dores de estômago, dois dias antes de dar à luz.
April Barnum, de 39 anos, teve uma surpresa na segunda-feira, quando na sala de emergências do Centro Médico Irving, da Universidade da Califórnia, um médico disse a ela: "A senhora terá um bebê a qualquer momento".
Dois dias depois nascia, por cesárea, Walter Edwards, que ganhou o nome do namorado de Barnum. "Este bebê é um pequeno milagre", disse Barnum em entrevista à emissora "KABC", de Los Angeles.
Afshan Hameed, a médica que a atendeu no hospital, localizado na cidade de Orange, na Califórnia, concorda com Barnum. "Ela teve muita sorte porque é muito raro ter um resultado saudável sem ter recebido cuidados pré-natais", disse.
A mulher explicou que não se deu conta de que estava grávida devido a seu grande peso e que não sentiu a criança se movimentar. EFE
FUTEBOL INTERNACIONAL
Adriano decisivo na vitória do FC Porto
O avançado brasileiro Adriano correspondeu à oportunidade concedida por Jesualdo Ferreira e apontou o golo com que o FC Porto derrotou esta noite o Sp.Braga, no Dragão. Os campeões nacionais podem agora preparar o jogo de terça-feira frente ao Chelsea, relativo à segunda-mão da Liga dos Campeões.
O FC Porto entrou em campo com a intenção de resolver rapidamente o jogo e essa estratégia foi conseguida. Logo os 9 minutos os campeões nacionais chegaram ao golo. Lucho cruza para a área, onde Adriano supera a marcação de Jorge Luiz, pára a bola no peito e de pé esquerdo remata com êxito.
A reacção do Sp.Braga aconteceu à passagem do minuto 30, numa jogada onde o guarda-redes Helton não conseguiu segurar o forte remate de Raul Meireles, mas na recarga o avançado Zé Carlos ainda permitiu o ligeiro toque do guarda-redes brasileiro para fora. Até ao final da primeira parte foi o FC Porto que esteve mais próximo de dilatar a vantagem, após Lisandro obrigar o guardião Paulo Santos a defesa apertada para canto.
A segunda parte começou com a grande penalidade contra o Sp. Braga, após Luís Filipe ter feito falta sobre Raul Meireles, mas Lucho González acabou por não conseguir desfeitear Paulo Santos, que rubricou uma boa defesa e segurou a bola.
Aos 65 minutos o FC Porto voltou a ter uma boa ocasião para marcar, após uma jogada onde Quaresma cruza tenso para a entrada de Lisandro, mas o avançado argentino chegou um pouco atrasado e deixou escapar o golo. Aos 73 minutos, foi a vez dos bracarenses terem a hipótese de empatarem, com Zé Carlos a passar Pepe e quando se preparava para rematar surgiu Bruno Alves e evitou o pior.
O FC Porto acabou por conquistar os três pontos e tem agora a dura tarefa de preparar a deslocação a Stamford Bridge para defrontar os pupilos de José Mourinho.
INTERNACIONAL
Bush intervenes in army scandal
President Bush has intervened in a scandal over the way wounded American soldiers were treated after they returned home from Iraq or Afghanistan.
In a radio address on Saturday, Mr Bush will say he is deeply troubled by the treatment of some military veterans in a Washington medical centre.
He is forming a cross-party commission to oversee how they have been handled.
Army Secretary Francis Harvey and the medical centre's commander resigned over the allegations.
The move follows critical reports in the US media about the care of troops wounded in Afghanistan and Iraq at Washington's Walter Reed hospital.
The Washington Post said last week that some of the soldiers lived in buildings infested with rodents and cockroaches.
'Deserve the best care'
In his radio address, already released on the White House website, Mr Bush will say the treatment of some wounded veterans is unacceptable.
This is unacceptable to me, it is unacceptable to our country, and it's not going to continue
President Bush
"These servicemen and women deserve the thanks of our country, and they deserve the best care our nation can provide," he will say, according to the text.
"That is why I was deeply troubled by recent reports of substandard conditions at Walter Reed Army Medical Center."
He will add that most staff at the centre care deeply about the troops and work day and night to help them, but some veterans have experienced problems with bureaucracy and living conditions.
"This is unacceptable to me, it is unacceptable to our country, and it's not going to continue," he will say.
The Washington Post newspaper claimed in a series of articles that conditions at Walter Reed, the most famous veterans' hospital in the US, were poor.
Outpatients lived in rat-infested rooms and bureaucracy got in the way of those trying to provide help to often badly injured soldiers, the articles reported.
The scandal over conditions at the hospital erupted last week
The BBC's Justin Webb in Washington says that America's wounded veterans are regarded by most people in the country as truly heroic, so the fall-out has been considerable.
Defence Secretary Robert Gates, who announced the resignation, said that he was "concerned that some do not properly understand the need to communicate to the wounded and their families that we have no higher priority than their care".
"Our wounded soldiers and their families have sacrificed much and they deserve the best we can offer," he added.
For many Americans it is a shock to discover that the men and women they care so deeply about have been so badly let down, our correspondent says.
Mr Harvey's resignation came a day after the head of Walter Reed Army Medical Center, Maj Gen George Weightman, was fired.
Mr Gates was said to be angry at the way the army had handled the original allegations.
Cabinda: 12 Illegal Immigrants Held
Cabinda, 02/27 - Twelve citizens from the Democratic Republic of Congo (RDC) were held and surrendered to the Emigration and Foreigners Services (SME) over the last seven days in Angola`s northern Cabinda province.
The information is contained in a weekly report from the provincial command of the National Police, that stated the foreigners were arrested for over staying in the country.
According to the note that reached Angop on Tuesday, in the same period five border jumping attempts by DRC nationals were foiled.
MUNDO
DESLIZAMENTO DE TERRA MATA 40 NA INDONÉSIA
KUPANG, Indonésia - Pelo menos 40 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas depois de um deslizamento de terra na ilha indonésia de Flores, no leste do arquipélago, provocado por fortes chuvas, informou neste sábado a polícia local.
"Encontramos 40 corpos das 73 pessoas dadas como desaparecidas. Quatro foram resgatadas com vida e continuamos procurando outras 29", declarou o chefe da polícia distrital, Santoso Ginting, à emissora MetroTV.
Futebol Internacional
«Premier League»: Manchester United mais perto do título
Os «red devils» demonstraram hoje «estrela de campeão» ao derrotarem o Liverpool, por 1-0, golo de O´Shea, em cima do apito final do jogo, onde o Manchester United claramente não merecia a vitória, só que o futebol não é feito de justiça, mas sim de quem marca...
A deslocação a Anfield Road era uma das últimas difíceis deslocações no caminho ao título, num jogo onde o guarda-redes do Manchester United foi o melhor em campo e isso traduz as dificuldades que encontraram. Mas, aos 91 minutos, houve um livre de Cristiano Ronaldo, o guarda-redes do Liverpool não segurou a bola e na recarga O´Shea, que entrou para o lugar do lesionado Rooney, fez o golo da vitória.
Este resultado faz com que o Manchester United tenha dado um importante passo para conquistar o campeonato.
Friday, March 2, 2007
EUA Cancelam Dívida da Libéria
Os EUA vão cancelar uma dívida de milhões dólares à Libéria. Falando durante a conferência de doadores, em Washington, Condoleezza Rice disse esperar que aquela decisão inspire outras nações a fazer a mesma coisa.
A declaração da Secretária de Estado americana de que os EUA irão perdoar a dívida de 391 milhões de dólares da Libéria, foi sublinhada por uma vaga de aplausos de todos quantos se encontravam na sala de conferência do Banco Mundial, onde estava a decorrer a sessão.
Disse Condoleezza Rice: “Nós iremos cancelar aquela dívida, totalmente, no âmbito da nossa política para os países altamente endividados. Esperamos que isto ajude a aliviar o peso da dívida da Libéria, um peso que a actual liderança e que o povo da Libéria não merecem. Esperamos que isso permita ao governo direccionar os seus recursos no sentido da reconstrução e do desenvolvimento”.
Rice disse ainda que os EUA vão também cooperar de perto com outros doadores, tais como o Banco Mundial, o Banco Africano para o Desenvolvimento e o Fundo Monetário Internacional para ajudar a resolver a questão dívida da Libéria junto daquelas instituições financeiras internacionais.
Rice afirmou que, nem o povo liberiano, nem a actual liderança merecem arcar com a responsabilidade de perto de mil milhões de dólares de dívidas contraídas durante as ditaduras de Samuel Doe e de Charles Taylor.
Rice anunciou que o presidente Bush vai pedir ao Congresso dos EUA 200 milhões de dólares adicionais para ajudar a Libéria no ano fiscal 2007-2008.
O presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, disse ser urgente a necessidade de resolver a questão da dívida da Libéria: “A dívida de três mil e setecentos milhões de dólares é uma herança inaceitável para um país de apenas três milhões de habitantes. Se os liberianos não virem melhorias nas suas vidas, as forças da violência podem, de novo, envolver o país . E a Libéria poderá voltar ao caos que ameaça, não apenas o seu próprio povo mas uma oportunidade histórica poderá, assim, ser perdida”.
Wolfowitz disse que o rendimento anual per capita na Libéria é de 120 dólares por ano. A dívida da Libéria é cerca de oito vezes maior do que o seu rendimento.
A presidente liberiana, Ellen Johanson Sirleaf, encontra-se em Washington para participar na conferência de doadores e para se reunir com o presidente Bush para com ele debater os progressos registados do primeiro ano do seu mandato.
A presidente Sirleaf está a fazer pressão no sentido do alívio da vida do seu país, mas advertiu que os fundos para tal iniciativa não devem incluir o montante da actual ajuda americana à Libéria. Diz ela que o seu país está a debater-se para ser uma história de sucesso que inspire outras nações africanas em dificuldades. Disse Sirleaf: “O nosso objectivo ideal é edificar uma nova nação que seja pacífica, segura, próspera e com um governo democrático e responsável, baseado no primado da lei e com uma economia vibrante que dê oportunidades a todos os liberianos”.
A presidente Sirleaf encontra-se esta quarta-feira, com o presidente Bush, na Casa Branca, para com ele debater os programas de reformas efectuados no último ano.
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INTERNACIONAL
Al Qaida Linked Group Claims Kidnapping of 18 Iraqi Men
Iraqi officials say the bodies of 14 policemen have been found, hours after a Sunni, al-Qaida-linked group said it seized 18 men to avenge an alleged rape of a Sunni woman by Baghdad police. Officials say the bodies were discovered Friday in Diyala province. Iraqi officials had earlier reported 14 policemen missing in Diyala. Also Friday, the U.S. military says a roadside bomb killed two soldiers and an Iraqi interpreter north of Baghdad. VOA's Barry Newhouse reports from northern Iraq.
An alliance of Sunni Arab groups posted photos on the internet of 18 Iraqi officials, some wearing police uniforms, that it said had been kidnapped in Diyala province.
The alliance said the abduction was in retaliation for last month's alleged gang rape of a Sunni woman by Baghdad police. The woman's allegations, which have been aired on Arab television stations, have provoked an outcry among Iraqi Sunnis who regularly claim abuses by Shi'ite police patrols.
Iraq's Shi'ite prime minister, Nouri al Maliki, has ordered an investigation into the alleged rape, but he also has cast doubt on the allegations, calling them a tactic by Sunni leaders to discredit the security operation in Baghdad.
Also Friday in Iraq's Sunni majority al Anbar province, Sunni tribal leaders said they are establishing a new political group to represent the needs of Anbar residents.
Sheikh Abdul Satar Abu Risha, a prominent Anbar leader who has headed an alliance of tribes fighting al-Qaida-linked groups in the region, told Iraqi television that the group plans to campaign for national elections in two years.
He says the group will broaden its activities beyond Anbar and will work with the Iraqi government and the parliament for the interests of people living in Anbar province.
Persuading Sunni groups to participate in Iraq's political system has been a key goal of U.S. officials in Iraq.
Meanwhile, Iraq's Kurdish president, Jalal Talabani, has given his first interview on national television since he was hospitalized in Amman, Jordan on Sunday.
In an interview first broadcast on Thursday evening in Iraq, Talabani thanked Jordan's King Abdullah and the hospital staff for helping him through his recent sickness.
The 73-year-old leader said he planned to return home, but he did not say when. Doctors have said little about his condition other than that Talabani was suffering from exhaustion.
Namorada de Cristiano Ronaldo é invejada por gays
Modelo Gemma Atkinson revela que colegas dela de profissão ficam de olho no gajo
O grande momento de Cristiano Ronaldo no Manchester United já fez com que o português despertasse interesse de clubes como Real Madrid e Barcelona. Fora dos campos, o meia-atacante também chama a atenção. Principalmente do público gay.
VEJA GALERIA DE FOTOS DA NAMORADA DE CRISTIANO RONALDO
Quem garante é a modelo Gemma Atkinson, atual namorada de Cristiano Ronaldo. Em declarações publicadas pelo site inglês "Anorak", Gemma revela que seu lugar no coração do jogador é cobiçado por colegas de trabalho.
- Estão todos com inveja de mim. Especialmente os homens - comenta a lindíssima Gemma, mais uma prova da grande fase que vive Cristiano Ronaldo.
A namorada do gajo deu as declarações por conta do Dia dos Namorados, comemorado em boa parte do Hemisfério Norte no dia 14 de fevereiro, dia de São Valentim.
Gemma garante estar num momento ótimo do namoro, em que todo dia é Dia dos Namorados. A modelo, que é ex do atacante Marcus Bent, do Charlton, nega ser maria-chuteira.
- Não tenho queda por jogadores. Neste ramo (moda) você conhece todos os tipos de pessoa - finaliza Gemma Atkinson.
Políticos dos EUA buscam apoio de Beckham
David Beckham só vestirá a camisa do Los Angeles Galaxy a partir da metade de 2007, mas sua presença nos Estados Unidos já causa expectativa. Não pelo seu desempenho em campo, mas por seu poder de marketing. Tanto é que possíveis condadidatos à presidência do país já buscam o apoio do jogador do Real Madrid.
De acordo com a imprensa americana, a senadora Hillary Clinton e o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani seria alguns que já teriam iniciados os contatos com o Beckham para a campanha de 2008.
Enquanto isso, os americanos preparam a chegada do astro e já pensam em como ganhar dinheiro com sua imagem. A revista mensal "Details" estampou em sua capa a pergunta: "David Beckham: A América consegue lidar com ele?"
O artigo, cujo título "A América vai comprar David Beckham?" chama a atenção para a enorme capacidade do jogador inglês gerar lucros, dizendo que, desde Michael Jordan, nenhum outro esportista passou tanto tempo sendo uma grande celebridade.
Thursday, March 1, 2007
Dos Santos Não Irá Intervir no Caso Wykes
Não é certo que o presidente José Eduardo dos Santos venha a responder ao pedido de sete senadores norte-americanos para que intervenha no caso da cidadã britânica Sarah Wykes retida em Angola sob a alegação de ter incorrido em crimes contra a segurança de estado.
Seja como for a posição oficial das autoridades angolanas é que o seu presidente, respeita a separação de poderes consagrada na constituição, pelo que não poderá interferir como sugerem os senadores norte-americanos
Há cerca de uma semana sete senadores norte-americanos, nomeadamente Barack Obama, Joseph Biden, e Christopher Dodd , todos candidatos à nomeação para a presidência dos EUA pelo partido democrata, bem como Carl Levin , Richard Durbin, Edward Kennedy e Russel Feingold e Patrick Leahy escreveram ao presidente de Angola solicitando que fosse garantido tratamento adequado a Sra Wykes e que fosse assegurado o seu regresso à Grã-Bretanha dada que o que fazia em Angola não parecia chocar com a lei. Numa carta a que a Voz da América teve acesso os senadores diziam também que detenção da Dr.a Sarah Wykes tinha como único propósito, evitar que ela consultasse sectores da sociedade civil sobre as reformas em curso em Angola.
Fonte oficial angolana disse à Voz da América que para além da carta não ter chegado ainda às mãos do presidente “ele está impedido por lei de interferir em questões de sob alçada da justiça”, fim de citação. Sara Wykes foi autorizada viajar para Luanda esta quarta-feira, após ter sido detida durante três dias, e de ter ficado com movimentos limitados durante mais de uma semana em Cabinda.
AFRICA
O Cessar Fogo Provisório Expira Hoje
O prazo limite para que o governo ugandês e o grupo rebelde do Norte do país renovem o cessar-fogo provisório que expira hoje.
Ambos os lados, acusam-se mutuamente de se recusarem a retomar as conversações de paz, das quais deveria sair um acordo de paz permanente.
O governo ugandês e o Exército de Libertação do Senhor deveriam ter revisto o acordo de cessação das hostilidades que assinaram no ano passado, na esperança de que dessas conversações saísse um acordo de paz permanente.
Mas, as conversações, que foram iniciadas na cidade de Juba, no Sul do país, em Julho do ano passado, estiveram sempre em risco de fracassar o que, eventualmente, veio a acontecer.
Não é claro o que irá acontecer ao acordo ou às conversações de paz depois desta quarta-feira, o prazo limite para ambas as partes o renovarem.
O porta-voz dos rebeldes, Obonyo Olweny, descreveu a situação aos microfones da VOA.
“O cessar-fogo, o acordo sobre a cessação das hostilidades, continua válido. Por isso, as duas forças, as do exército ugandês e as dos rebeldes estão ainda obrigados a respeitar a cessação das hostilidades. Mas, então, temos de continuar a pressionar no sentido das conversações serem retomadas”.
Mas noticias postas a circular citam um destacado elemento dos rebeldes afirmando que o seu grupo não irá renovar o acordo de cessar-fogo.
O conselheiro presidencial, John Nagenda acusa os rebeldes de não quererem voltar tão cedo à mesa das conversações, adiantando que se estes não o fizerem as conversações estarão dadas por terminadas, o mesmo acontecendo ao cessar-fogo.
“A razão porque há um cessar-fogo é porque as conversações se estavam a desenrolar. Se os rebeldes abandonarem o processo, como é que poderemos esperar que o cessar-fogo continue”.
Tanto o Exército de Resistência do Senhor como o governo ugandês estão perante um impasse no que toca às conversações.
Os rebeldes acusam os negociadores de serem parciais e dizem estar na disposição de manter conversações no Quénia, na África do Sul ou em qualquer outro local que não seja a cidade de Juba, no Uganda, enquanto o governo insiste que Juba é o local onde as negociações deverão ter lugar.
Futebol Internacional
Drogba eleito o melhor jogador africano de 2006
O avançado costa-marfinense do Chelsea, Didier Drogba, foi eleito hoje o melhor jogador africano de 2006, anunciou a Confederação Africana de Futebol no seu site oficial. Drogba superou o camaronês Samuel Eto’o (Barcelona), primeiro em 2003, 2004 e 2005, e o médio ganês, também do Chelsea, Michael Essien.
Osama bin Laden está vivo e na ativa, diz mulá talibã
Em declarações à rede de televisão britânica "Channel 4", Dadullah admitiu, no entanto, não ter visto o terrorista mais procurado do mundo desde a queda do regime talibã em 2001, e acrescenta que "só seus companheiros o vêem".
Osama bin Laden estaria vivo e na ativa. (Foto: AFP)Osama bin Laden "está vivo e não se transformou ainda em mártir", afirmou o comandante talibã. Ele disse que estão em contato indireto e trocam mensagens sobre planos de batalha.
"Embora seja difícil reunir-se com Osama bin Laden nestes dias, é fácil obter informações sobre ele. Seus companheiros nos mantêm informados", disse Dadullah.
Em relação à atual ofensiva da Otan, o comandante talibã adverte que os americanos "colherão durante muito tempo, tanto no Afeganistão como em outras partes, o que semearam".
"São incontáveis os soldados da base que querem ser mártires suicidas. Apontam-se em centenas e há mais centenas na lista de espera. Cada um deles está ansioso para ser o primeiro", disse.
Perguntado sobre se não se arrepende de que os talibãs tenham perdido o Governo afegão por terem dado cobertura a bin Laden, Dadullah disse que não, acrescentando que, para os talibãs, "o Islã é mais importante que todo o resto", incluindo o poder.
"É nosso dever religioso dar asilo a qualquer um que fuja dos infiéis", afirmou.
SARAH WYKES: SENADORES DOS EUA PEDEM INTERVENÇÃO DE DOS SANTOS
Sete senadores norte-americanos entre os quais Barack Obama e Joseph Biden, candidatos à nomeação à presidência dos EUA pelo partido democrata, escreveram ao Presidente José Eduardo dos Santos expressando a sua preocupação pela detenção em Cabinda no dia 18, da Dra Sarah Wykes, activista da Global Witness.
Sarah Wykes esteve detida durante 3 dias em Cabinda, primeiro sob a acusação de crime de espionagem, e mais tarde de crime contra a segurança de estado, razão pela qual continua até hoje retida no enclave.
Na carta que enviaram ao Presidente de Angola e a qual a Voz da América teve acesso, os sete senadores norte-americanos dizem recear que a detenção da Dra Sarah Wykes tenha como único propósito evitar que ela consulte sectores da sociedade civil sobre as reformas em curso em Angola.
Sara Wykes está em Angola a convite da Open Society, e ao que consta, a sua visita a Cabinda incluía consultas com companhias petrolíferas estrangeiras e com instituições angolanas..
O trabalho que iria fazer em Angola faz parte da campanha de defesa de transparência na indústria petrolífera, ?Publique o que paga?.
Além de Barack Obama e de Joseph Biden, que é o presidente do Comité de Relações Externas do Senado, escreveram também ao presidente José Eduardo dos Santos ,os senadores Carl Levin do Michigan, Richard Durbin de Illinois, Christopher Dodd de Connecticut, Edward Keenedy de Massachussetes e Russel Feingold de Minessota.
O senador Patrick Leahy que juntamente com o congressista Frank Wolf, em 2002 propôs a indicação da Global Witness para o prémio Nóbel da Paz, também subscreveu a carta.
Estes senadores pertencem todos ao partido democrata, têm assento no Comité de Relações Externas do senado, e estão de uma ou de outra maneira ligados a questões de direitos humanos. O ano passado Barack Obama introduziu uma resolução a propósito da situação dos direitos humanos no Congo Kinshasa.
A carta diz também que a Dra Sarah Wykes está a ser injustamente perseguida pelo que pedem ao presidente José Eduardo dos Santos para que intervenha pessoalmente, assegurando tratamento adequado, e o seu regresso ao Reino Unido da Grã-Bretanha. Os senadores recordam ao presidente de Angola os seus esforços na luta pelo fim da guerra, e a sua contribuição ao desenvolvimento de Angola.
A Voz da América soube também que uma outra carta subscrita pelo senador republicano Jonh Sununu, antigo chefe do Gabinete de George Bush pai, e novamente pelo senador Russel Feingold bem como pelo congressista Donald Payne o presidente sub-comité para África, do Comité de relações Externas do Câmara dos Representantes também está a caminho de Luanda. Os subscritores desta carta manifestam igual preocupação em relação à questão dos direitos humanos em Angola e ao expediente que resultou na detenção de Sarah Wykes.(
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