Thursday, March 8, 2007

Abuso dos direitos humanos é pior em Darfur


O relatório anual do Departamento de Estado pretende salientar os abusos de direitos humanos em todo o mundo.


O relatório anual do Departamento de Estado pretende salientar os abusos de direitos humanos em todo o mundo.
Os Estados Unidos descreveram o que designam como o genocídio em Darfur, como a situação mais grave.
O relatório condena o governo do Sudão por não conseguir acabar com as mortes na província de Darfur.
O enviado especial das Nações Unidas para Darfur, Jan Eliasson, disse ao Conselho de Segurança da ONU que fez algum progresso mas não o suficiente, durante a sua última visita ao Sudão.
Eliasson disse que tinha tido encontros com representantes do governo e líderes rebeldes e que todos admitiram que não havia uma solução militar para a crise.
Ao falar aos jornalistas, Eliasson disse que os membros do Conselho de Segurança da ONU estavam desapontados com o facto das autoridades sudanesas ainda não terem respondido a uma carta do Secretário Geral, Ban Ki Moon, com uma proposta de envio de uma força conjunta da União Africana e da ONU.
No relatório dos Estados Unidos, a Coreia do Norte, a Birmânia, actualmente conhecida como Myanmar, o Irão, o Zimbabué e Cuba também se encontram entre os piores ofensores dos direitos humanos.
As críticas da Coreia do Norte acontecem no mesmo dia em que diplomatas americanos e norte-coreanos se encontraram em Nova Iorque para discutir a normalização das relações diplomáticas entre os dois países.
O relatório também contém críticas a aliados dos Estados Unidos, sobre a situação no Paquistão e Afeganistão que continua a ser grave.
No Iraque, o relatório dá conta da acentuação da violência sectária e de actos de terrorismo os quais prejudicam fortemente o progresso no país.
O tom do relatório sugere que no ano passado tiveram lugar regressões significativas nos esforços para o respeito dos direitos humanos.
Há ainda preocupações com a degradação da liberdade tanto na Rússia como na China.


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