O governo de Angola foi criticado por ter removido à força, milhares de pessoas das suas casas, para a entregar os terrenos vagos a novos projectos habitacionais nos arredores da capital, Luanda.
Um relatório do grupo de defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional, acusou igualmente a Igreja Católica de ter estado envolvida nas expulsões.
De acordo com a Amnistia Internacional, desde Setembro de 2004 que casas são repetidamente demolidas num bairro de Luanda para dar lugar a novos projectos residenciais públicos e privados.
A organização diz que nenhum dos residentes afectados foi compensado ou recebeu acomodação alternativa adequada.
"Violência extrema"
O relatório da Amnistia Internacional alega que quase todos os despejos envolveram o uso de "força excessiva" por parte das autoridades angolanas.
O grupo de direitos humanos diz também que muitas das expulsões registadas nos últimos 2 anos foram levadas a cabo aparentemente a pedido da Igreja Católica.
Isto porque cerca de 2 mil famílias viviam em terrenos onde a igreja pretende erguer um santuário.
No mês passado, a agência humanitária Christian Aid disse que o governo angolano e companhias privadas de segurança, haviam recorrido a violência extrema, nos últimos 2 anos, para expulsar pessoas que viviam ilegalmente nos musseques - ou bairros de lata - de Luanda.
Segundo a Christian Aid, a capital angolana vive uma grave crise habitacional.
A cidade, que há 30 anos tinha 400 mil habitantes, alberga hoje entre 3 a 4 milhões, apesar de, em termos estruturais, não ter crescido muito.
Um relatório do grupo de defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional, acusou igualmente a Igreja Católica de ter estado envolvida nas expulsões.
De acordo com a Amnistia Internacional, desde Setembro de 2004 que casas são repetidamente demolidas num bairro de Luanda para dar lugar a novos projectos residenciais públicos e privados.
A organização diz que nenhum dos residentes afectados foi compensado ou recebeu acomodação alternativa adequada.
"Violência extrema"
O relatório da Amnistia Internacional alega que quase todos os despejos envolveram o uso de "força excessiva" por parte das autoridades angolanas.
O grupo de direitos humanos diz também que muitas das expulsões registadas nos últimos 2 anos foram levadas a cabo aparentemente a pedido da Igreja Católica.
Isto porque cerca de 2 mil famílias viviam em terrenos onde a igreja pretende erguer um santuário.
No mês passado, a agência humanitária Christian Aid disse que o governo angolano e companhias privadas de segurança, haviam recorrido a violência extrema, nos últimos 2 anos, para expulsar pessoas que viviam ilegalmente nos musseques - ou bairros de lata - de Luanda.
Segundo a Christian Aid, a capital angolana vive uma grave crise habitacional.
A cidade, que há 30 anos tinha 400 mil habitantes, alberga hoje entre 3 a 4 milhões, apesar de, em termos estruturais, não ter crescido muito.
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